sexta-feira, abril 08, 2011

Morosidade

Eu nunca tive o súbito dom de apegar-me as pessoas, porém de forma surpreendente percebo que falta algo em mim. Talvez, não passe de uma ligeira impressão ou então, eu tenha sido apresentada a saudade, a perda... Confesso não saber o que fazer. Meus pensamentos ficam confusos. Tenho surtos lembrando-me de um passado não muito distante, passado qual deixei correr por minhas mãos e agora não sei como reagir.

Tomar uma atitude seria banal? Correr atrás de um sonho seria irreal ou me traria vida? Quem ao certo sabe? Pois, se houver algum individuo na face da terra que possua resposta para minha tamanha impaciência, peço-lhe humildemente que conforte um coração dilacerado, que me diga o que fazer, mesmo que tal solução não vá de encontro aos meus desejos carnais.

E de forma metafórica suplico mais: "Por favor, encontre um destino para o corpo que vaga sem rumo, dê-lhe um novo espírito para que assim não seja apenas tecidos, órgãos e esqueleto andando sem direção, andando para o nada, esperando que assim tudo apodreça lentamente, vagarosamente, morosamente..."

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